Coleção: # ori
Série por: Vanessa Ximenes
Na série Ori, as raízes mitológicas mergulham fundo no barro da existência, trazendo à tona a presença de Nanã, a deusa ancestral das águas primordiais. Assim como o barro moldado por suas mãos divinas, cada escultura celebra a intrincada relação entre o "Ori" e a essência primordial da criação. Inspirada pela divindade da lama, Vanessa Ximenes transcende a matéria, convidando-nos a não apenas ver através das formas visíveis, mas a mergulhar nas profundezas do espírito. Cada obra se torna um testemunho da conexão entre nossa existência terrena e as correntes ancestrais que fluem desde Nanã até nós, ligando-nos à essência cósmica que flui em nossas veias.
Cada escultura na série explora a noção do "Ori" como a essência interior divina de cada indivíduo. Inspirada por essa crença, convida o observador a não apenas visualizar as formas exteriores das esculturas, mas também a contemplar a profundidade espiritual que cada "Ori" representa. A série oferece uma conexão entre a espiritualidade ancestral e nossa existência física, convidando a uma reflexão sobre o invisível que reside em nós.
Cada escultura na série explora a noção do "Ori" como a essência interior divina de cada indivíduo. Inspirada por essa crença, convida o observador a não apenas visualizar as formas exteriores das esculturas, mas também a contemplar a profundidade espiritual que cada "Ori" representa. A série oferece uma conexão entre a espiritualidade ancestral e nossa existência física, convidando a uma reflexão sobre o invisível que reside em nós.
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Vanessa Ximenes é artista-pesquisadora que atualmente também dá aulas de cerâmica. Sua trajetória é marcada pela essência e pelo conhecimento, tendo ministrado várias disciplinas teórico-práticas dedicadas ao processo criativo nos últimos sete anos. Com percurso que se iniciou no mestrado conduzido entre os anos de 2014 e 2016 no PPGAV - UFRJ, emergiu um enfoque contínuo e evolutivo nos conceitos de vazio e silêncio, os quais tecem a trama de sua jornada artística. Em suas recentes expressões artísticas, destacam-se esculturas de cerâmica as quais testemunhamos a dança delicada do vazio e do silêncio. Esses temas não são meramente conceituais, mas sim protagonistas em um intrigante diálogo entre as estruturas internas e externas das peças.
